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2. $12.9 milhões - Patagonia Andes, Argentina
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3. $12 milhões - Estancia Chubut, Argentina
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4.$6.8 milhões - Estancia Paysandú, Uruguai
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5. $6 million - Alexis - Pernambuco, Brasil
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Fonte: Forbes
Blog que trata de Avaliação de Empresas
Renault-Nissan não quer a Chrysler. Quem sobra?
February 21, 2007 4:05 a.m.
Por Norihiko Shirouzu, Gina Chon e Stephen Power
The Wall Street Journal.
Pode tirar a Renault SA e a Nissan Motor Co. da lista de possíveis compradores da Chrysler Group, da DaimlerChrysler AG.
As montadoras francesa e japonesa gostariam de ter um parceiro americano em sua aliança, mas não estão interessados em comprar a Chrysler ou se unir a ela, disse semana passada a investidores o diretor financeiro da Renault, Thierry Moulonguet, segundo pessoas a par da questão.
Renault e Nissan foram vistas como parceiras em potencial para a Chrysler desde que a DaimlerChrysler disse na semana passada que estava considerando a venda ou o estabelecimento de uma sociedade entre sua deficitária divisão americana e outras montadoras.
Mas depois do anúncio, Moulonguet disse a um grupo de investidores institucionais em Londres que a Renault e a Nissan não estão interessadas de modo algum em expandir sua aliança para incluir a Chrysler, seja através da compra de uma participação ou pela aquisição total, disseram as mesmas pessoas.
Carlos Ghosn, o diretor-presidente das duas montadoras, realizou negociações infrutíferas para uma aliança com a General Motors Corp. no ano passado. Desde então ele vem dizendo que ainda pensa que um parceiro americano faria sentido depois de a Renault e a Nissan reestruturarem suas operações.
Uma pessoa familiarizada com o pensamento de Ghosn diz que ele acredita que as duas empresas podem se focar na melhoria dos seus próprios níveis de lucratividade e vê a Chrysler como um parceiro menos atraente do que a GM, porque é muito menor. Ghosn também questiona como a Renault e a Nissan poderiam tornar a Chrysler lucrativa se a DaimlerChrysler não conseguiu, diz a pessoa.
A falta de interesse da Renault e da Nissan revela um dos desafios que a DaimlerChrysler enfrentará para vender sua divisão americana: conseguir um preço bom. A Chrysler tem tantos problemas — de contratos com sindicatos a custos crescentes dos planos de saúde a vendas em queda — que os compradores podem ser escassos.
Os analistas acreditam que a venda da divisão valorizaria a sua dona. Num relatório de 19 de fevereiro, analistas do Morgan Stanley calcularam que a venda da Chrysler por 5 bilhões de euros (US$ 6,6 bilhões) aumentaria o valor de mercado da Daimler em pelo menos 12 bilhões de euros, ou cerca de 20%.
Determinar um preço para a Chrysler é difícil porque qualquer valor pode mudar drasticamente, dependendo da proximidade com que um comprador ou sócio gostaria de trabalhar com a Chrysler. Mas vários analistas financeiros calculam seu valor na faixa dos 5 bilhões de euros a 7 bilhões de euros.
Vender a montadora a essa preço seria uma remédio difícil de engolir. A Chrysler valia US$ 35 bilhões na fusão de 1998 com a Daimler.
A maioria dos analistas concorda que a marca Jeep, com imagem forte, e a linha de picapes Ram, com boas vendas e margens razoáveis, poderiam ser atraentes para outra montadora ou firma de investimentos. O motor Hemi V-8 também é popular e suas minivans ainda são um sucesso de vendas.
Mas a Chrysler também tem muitos esqueletos no armário. Ela teve prejuízo de US$ 1,5 bilhões no quarto trimestre e não deve apresentar um lucro anual pelo menos até 2008.
A Merril Lynch calcula que os compromissos da Chrysler com aposentadorias e plano de saúde para ex-funcionários sindicalizados em US$ 52,5 bilhões, com US$ 31,4 bilhões reservados para pensões e US$ 21,1 bilhões para outros benefícios de aposentadoria. A corretora estima que o déficit atuarial, ou quanto desse passivo não está coberto, seja de US$ 18 bilhões.
Tanto a marca Chrysler como a Dodge têm poucos modelos de grande apelo no mercado, e o valor de revenda dos veículos é baixo. Nos Estados Unidos, de acordo com o Kelley Blue Book, um guia de preços de carros usados, apenas Kia, Isuzu e Suzuki têm valores de revenda piores do que os da marca Chrysler.
A profundidade dos problemas da Chrysler suscitou ceticismo quanto às persistentes notícias de que a GM estaria interessada em comprar a rival.
— David Gauthier-Villiars colaborou neste artigo.
Marca mais cara do mundo, Coca-Cola vale US$ 43 bilhões
O estudo foi feito pela consultoria britânica Brand Finances; a única empresa brasileira no ranking foi a Petrobras, que ficou na 249.ª colocação e foi avaliada em US$ 1,67 bilhão
Já tradicional líder do ranking da Interbrand, ontem a Coca-Cola apareceu como a marca mais valiosa do mundo na lista da Brand Finances, consultoria britânica especializada em avaliação e gestão de marcas. A marca Coca-Cola foi avaliada em US$ 43,14 bilhões, ficando US$ 6 bilhões à frente da segunda colocada, a Microsoft. O valor também é o dobro do obtido pela maior concorrente da empresa, a Pepsi: US$ 23,9 bilhões, que ficou em 19º lugar.
A listagem dos top ten segue com Citibank, Wal-Mart, IBM, HSBC, General Eletric, Bank of America, Hewlett-Packard e Malboro. Das 10 primeiras colocadas, apenas o HSBC tem sede fora dos Estados Unidos.
O país é a origem da maioria das 250 marcas consideradas mais valiosas. São 112 marcas americanas. Outras 92 são européias e apenas uma é brasileira. A Petrobras, cuja marca foi avaliada em US$ 1,67 bilhão, aparece em 249º lugar, logo após a grife Calvin Klein. Em um ranking feito no ano passado pela Brand Finances apenas com empresas brasileiras, a Petrobras era a primeira colocada, seguida pela Ambev, pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco.
Apesar disso, a consultoria afirma em seu relatório que existe uma tendência de que, nos próximos 10 anos, mais marcas de países em desenvolvimento e de segmentos não-convencionais atinjam os top 20. A razão é que as empresas dos países emergentes têm crescido rapidamente, enquanto companhias americanas, como Wal-Mart, Dell e McDonald's, têm recebido muitas críticas e podem ter sua imagem prejudicada, apresentando queda no ranking de marcas.
Dentre os 250 nomes, as empresas de serviços financeiros são as que mais se destacam, com 30 representantes. São seguidas pelas montadoras, com 19 marcas listadas, e varejo, com 20. Apesar do menor número, as montadoras ficam à frente das redes varejistas por apresentarem valor de mercado maior.
O Google é a primeira empresa de internet entre os classificados: na 15ª posição, teve valor avaliado em US$ 24,6 bilhões. Somados, os valores das 250 marcas ultrapassam US$ 2 trilhões.
A Brand Finances fez também a avaliação das 250 marcas que mais agregavam valor às suas respectivas empresas. Em média, o valor destas marcas representam 18% do valor total da empresa. As primeiras colocadas, porém, apresentam proporções bem maiores.
A líder foi a Nike - cujo nome representaria 84% do valor da empresa. Em seguida aparecem Prada (77%), Acer (71%), Avon (68%)e Bulgari (68%). Nos primeiros lugares, predomina o segmento de moda e beleza.
Sem Corus, CSN pode virar alvo
Depois de perder leilão, empresa brasileira fica exposta ao avanço de siderúrgicas rivais
Agnaldo Brito
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), 49ª maior produtora mundial de aço, sustentou ontem que a perda da Corus para a indiana Tata não acaba com seu plano de internacionalização. Mas a dúvida que fica é se a CSN terá condições de enfrentar um novo leilão como o que acaba de perder e se tornar uma gigante mundial. A avaliação do mercado é que será muito difícil. Ninguém descarta o oposto: a CSN virar alvo.
Steinbruch consegue ganhar até quando perde
O controlador da CSN, Benjamin Steinbruch, perdeu para a indiana Tata Steel a disputa pela Corus, mas não sai de mãos vazias do duelo. Em ganhos imediatos que podem ser mensurados, o empresário espera agora ingresso líquido de pelo menos US$ 538 milhões, cerca de R$ 1,147 bilhão, no caixa da CSN.
O recurso terá duas origens. A CSN elevou a participação na Corus ao longo dos últimos anos, talvez com a esperança de assumir o negócio. De acordo com o banco Brascan, pelos 3,8% das ações da companhia (34.072.613 de ações), a CSN receberá cerca de US$ 425 milhões, considerado o valor final pago pela Tata.
Não é só. A CSN Acquisitions - a subsidiária que representou a brasileira no leilão - assinou um contrato em que a Corus se compromete a pagar 1% do valor final da oferta da perdedora, como prêmio por ter valorizado o ativo. A “remuneração de incentivo” renderá US$ 112 milhões.