Xamã é alguém que pode“acessar outras dimensões, através de um estado extático e fazer contato com aliados (animais, vegetais, minerais) e espíritos ancestrais”. É uma prática que está desaparecendo com o progresso humano e a expansão da civilização ocidental. Entretanto, ainda existem xamãs no mundo, embora parece algo contrário a racionalidade humana.
Um artigo da The Conversation escrito por Manvir Singh mostra como ainda estão presentes na Indonésia. Singh pergunta se realmente o xamã seria algo distante da sociedade moderna.
Segundo o cientista cognitivo Samuel Johnson, os gestores de dinheiro financeiro são candidatos prováveis. Os gerentes de dinheiro não conseguem superar o mercado - na verdade, eles até não conseguem superar sistematicamente os outros -, mas os clientes continuam pagando-os para adivinhar os futuros preços das ações.
Essa fé pode vir da crença de sua alteridade fundamental. Johnson ressalta que os gerentes financeiros enfatizam suas diferenças em relação aos clientes, exibindo um carisma extremo e agendas de trabalho sobre-humanas duradouras. Os gerentes também se adornam com graus matemáticos avançados e usam modelos estatísticos complicados para prever o mercado. Embora os gerentes financeiros não entrem em transe, seus diplomas e modelos garantem aos clientes que os especialistas podem investigar forças opacas.
Não são os únicos, estando em companhia de analistas esportivos, analistas políticos, conselheiros políticos, previsores, entre outros.
O xamanismo não é uma tradição arcana restrita a um passado antigo ou círculos da Nova Era. É uma conseqüência quase inevitável de nossas intuições humanas sobre habilidades especiais e nosso desejo de controlar a incerteza, e elementos dela aparecem em toda parte.