29.3.13
Due Diligence
A figura mostra diversas operações entre empresas onde a due diligence foi um desastre. A última transação, Time + AOL, resultou num prejuízo de 99 bilhões de dólares.
22.3.13
Breaking Bad
Skyler: Então, com isso em mente, há algum alor que possa citar? Um que seria adequado.
Dono: Dez milhões.
Skyler: Bem, vamos tentar 879 mil.
Dono: De onde tirou esse número? Do seu traseiro?
Skyler: Num dia comum você atende 19 carros por hora. Extrapolando, somei os lucros extras pelos polimentos e limpeza interna, deduzi despesas, salários, manutenção, taxas de operação, depreciação, que obtive de estabelecimentos comparáveis. Me dando uma estimativa do seu fluxo de caixa anual, ao qual apliquei o multiplicador padrão da indústria e adicionei o preço de mercado da sua propriedade, me dando uma estimativa total de 829 mil, na qual generosamente adicionei 50 mil para não insultar. (Tradução: Unitedteam)
É um excelente exemplo de avaliação de uma empresa. O dono não aceita vender. No episódio seguinte, Skyler e White armam um plano para desvalorizar o lava-jato, através de uma denúncia fraudulenta de um problema ambiental. Neste momento o dono decide vender a empresa.
Skyler faz, no episódio, uma típica avaliação de pequena empresa. Apesar de retirar depreciação para obter o fluxo de caixa (mas não somá-la depois), a senhora White usa seus conhecimentos para fazer uma estimativa do valor a partir de múltiplo adotado no setor.
19.3.13
Mito do Valor ao Acionista
O objetivo de uma empresa é adicionar valor para o acionista. Este é o mantra das finanças corporativas há décadas. Lynn Stout, num pequeno livro com um pouco mais de cem páginas (STOUT, Lynn. The Shareholder value myth. San Francisco, Berrett-Koehler, 2012), afirma que colocar os acionistas em primeiro lugar pode prejudicar os investidores, a empresa e o público.
O livro possui oito capítulos.
O livro possui oito capítulos.
Logo no inicio Stout refaz a história do pensamento sobre como adicionar valor ao acionista tornou-se um mantra. Logo a seguir, três capítulos discutindo como isto está errado em termos de direito, economia e na prática da empresa. A seguir, a autora discute a controvérsia entre o especulador, voltado para o curto prazo, e o investidor de longo prazo. Stout afirma que não existe único tipo de acionista e que seus interesses podem ser contraditórios. Assim como os fundos hedges e outros investidores. Em outras palavras, adicionar valor para o acionista ignora que diferentes acionistas possuem diferentes valores. Stout afirma que o foco no acionista é uma ideologia baseado num pensamento simplista, não na realidade.
O livro é fácil e rápido de ler. Possui alguns argumentos interessantes e questiona o pensamento dominante das finanças atuais. Entretanto, alguns trechos possuem um simplismo em excesso. Stout considera como argumento factível o fato de que o direito dos Estados Unidos, em nenhum momento, considera que adicionar valor ao acionista.
Em outro trecho, ao tentar explicar a teoria de agência de Jensen e Meckling, a autora afirma, de maneira preconceituosa, que ambos são economistas, não homens de negócios ou advogados.
Vale a pena? Não. O livro possui algumas poucas ideias que não são adequadamente desenvolvidas.
Evidenciação: Este blogueiro adquiriu a obra numa livraria, não tendo sido induzido a fazer esta postagem pelas partes interessadas.
Assinar:
Postagens (Atom)