27.5.10
Variação da Receita e Risco
1) As empresas que são influenciadas por ciclos econômicos podem apresentar maior risco. Imagine se ocorrer uma recessão prolongada; seus os efeitos serão piores nestas empresas.
2) As empresas que conseguem proteger-se da competição possuem receitas mais estáveis. Neste caso, receitas seriam sintomas desta vantagem. Isto inclui situações onde a empresa não depende de um produto.
3) Provavelmente receitas estáveis representam uma capacidade de manutenção de criatividade.
Karsan faz uma comparação entre a Apple e a Wal-Mart. A estabilidade da receita da Wal-Mart seria uma garantia de menor risco. Para Karsan, o desempenho futuro da Apple depende de inovação constante.
25.5.10
Custo Brasil
O estudo da associação avaliou apenas oito componentes do Custo Brasil, a saber: a relação da política monetária com o capital de giro; o preço de insumos básicos; impostos não recuperáveis na cadeia produtiva; encargos sociais e trabalhistas; logística; burocracia e custos de regulamentação; custos de investimento e custos de energia.
Reformas e Custo Brasil - Murillo de Aragão - Brasil Econômico - 25 de maio
Uma ausência relevante: a garantia os direitos de propriedade.
2.5.10
O Objetivo da Empresa
Em "A new idolatry", a revista The Economist (22 de abril de 2010) discute o objetivo de uma empresa: os acionistas, os clientes ou seus empregados. Segundo o texto, até recentemente existia um certo consenso de que uma empresa deveria focar no retorno dos acionistas. Isto começou, segundo Roger Martin, da Rotman School of Management, em 1976, com o artigo "Theory of the Firm: Managerial Behaviour, Agency Costs and Ownership Structure", de Jensen e Meckling. Para Martin, que publicou um artigo na Harvard Business, o foco muda do acionista para um capitalismo voltado para o cliente ("customer-driven capitalism").
A The Economist lembra que recentemente um chefe da Unilever disse para o Financial Times: "eu não trabalho para os acionistas, para ser honesto; Eu trabalho para o cliente". Já Vineet Nayar, da HCL Technologies, diz que primeiro são os empregados, depois os clientes.
Mas o texto lembra que o problema com a veneração pelo valor do acionista é a forma como é feita nos dias de hoje. Em especial, a ênfase no preço das ações de curto prazo.